quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Resenha: A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard



Título: A Rainha Vermelha
Autor (a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 414

Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.




           A Rainha Vermelha tem como personagem principal Mare Barrow, uma jovem de 17 anos que vive em Palafitas, vilarejo humilde situado em Norta. Um lugar onde os habitantes são divididos pelo sangue, sendo os prateados a elite nobre e com poderes sobrenaturais e os vermelhos plebeus, destinados a servir.


           Mare é uma vermelha, sua família é muito humilde e já passou por várias dificuldades. Seus irmãos foram mandados para guerra e seu pai retornou da mesma impossibilitado de trabalhar, sendo assim, sua irmã Gisa fica responsável por sustentar a casa. Como a renda não trás nenhum conforto para sua família, Mare, que não tem nenhum trabalho e acredita não ter nenhum talento, rouba o que pode para ajudar, mesmo não tendo a aprovação de sua família.

          A única pessoa que Mare pode confiar, além de sua família, é Kilorn, um aprendiz de pescador , órfão de guerra e seu único amigo verdadeiro. Infelizmente, seu melhor amigo, assim como a própria Mare, acaba ficando sem emprego, e como estão prestes a fazer 18 anos sabem que em breve serão mandados para guerra, ou seja, praticamente receberão um atestado de morte.

          A grande guerra começou a cem anos, Norta e Lakeland disputam por terras férteis, sem ela, grande parte da população de Norta sofrerá com a falta de alimentos. Para os prateados a guerra é necessária para não perderem parte de seu território, mas apenas os vermelhos são mandados para as batalhas. Para ajudar seu amigo a não ser recrutado, Mare vai com sua irmã para a vila dos prateados, onde será mais fácil roubar um grande número de moedas. Enquanto estão lá, vai ao ar um pronunciamento sobre a "Guarda Escarlate", um grupo de rebeldes vermelhos que buscam a melhoria de vida para seu povo. Acaba que todos os vermelhos que estão na vila são julgados como participantes da revolução da Guarda Escarlate e Mare e sua irmã são pegas pelos guardas, como castigo, a mão que sua irmã usa para o trabalho que sustenta a família é quebrada.

          Envergonhada e sentindo-se culpada pela irmã, Mare foge para uma floresta e acaba conhecendo Cal, um garoto um pouco mais velho que aparenta ser um lenhador, mas esconde muitos mistérios. Com a ajuda desse novo amigo, Mare consegue um emprego no castelo, onde irá descobrir que ela pode ser muito mais que uma ladra vermelha.

           Já vi várias pessoas dizendo que " A Rainha Vermelha" é a mistura de " A Seleção" e "Jogos Vorazes" e devo admitir que podemos encontrar muitas semelhanças com esses livros, principalmente com o romance de Kiera Cass. Eu como grande fã da série " A Seleção" AMEI esse livro, achei super envolvente e muito bem escrito, além de ter suas próprias características. Os personagens são muito interessantes e todos acabam sendo importantes para a construção da história, nenhum é dispensável. O livro tem muito mistério, você nunca sabe o que vai acontecer, e aquele ditado " Nem tudo é o que parece" se encaixa super bem. 




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